Consequências duradouras da covid-19

10/10/2021 às 21:05 Dicas

Consequências duradouras da covid-19

Muitas pessoas subestimam a possibilidade de contrair novamente o vírus após ter sobrevivido a este desafio. Mas você sabia que a covid-19 também pode ter consequências duradouras? Dá só uma olhada!

O que é o coronavírus?

O coronavírus teve início na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019, onde um surto de pneumonia de causa ainda desconhecida foi identificado. Assim, pesquisadores chineses descobriram que a causa era um novo tipo de coronavírus derivado da síndrome respiratória aguda grave, denominado então coronavírus 2019 ou simplesmente de covid-19.

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional em um cenário onde os casos estavam distribuídos em 114 países, decretando, assim, o estado de pandemia.

Sintomas da covid-19

Pessoas com covid-19 podem apresentar tosse, dificuldade respiratória, dores de garganta, febre e outras manifestações clínicas, além de poderem ser assintomáticos, ou seja, sem sintomas.

As novas variantes continuam sendo um fator de desafio aos cientistas, que pesquisa a qual extensão as vacinas protegem contra estas e se há a necessidade de aplicações de doses de reforço, principalmente na população mais vulnerável, idosa e com comorbidades.

Números da covid-19

A covid-19 já matou mais de 500 mil pessoas no Brasil e o contágio diário médio no país tem sido 20,6 mil casos diários. Ainda assim, muitas pessoas negligenciam o uso de máscaras e mesmo com a vacina disponível, recusam-se a vacinar. Governos de vários estados estão pedindo apelos às personalidades influentes nas mídias sociais para divulgarem as informações sobre vacina e demonstrarem sua atitude pró-vacina para aqueles a quem influenciam, numa tentativa de que principalmente jovens se vacinem contra o vírus.

Consequências duradouras da covid-19

Especialistas apontam para a importância de observar as sequelas do covid-19, que podem ser duradouras. As principais sequelas relatadas em consultório são: fadiga, dor de cabeça frequente, alteração nas funções cognitivas (perda de concentração, de memória e desorientação), perda de paladar e olfato, que podem durar após 15 dias ou mais da fase aguda da doença e podem se repetir após a remissão dos sintomas clássicos. Estudos afirmam que ainda é cedo para dizer se as sequelas do covid-19 serão ou não duradouras, pois ainda não houve tempo o suficiente para observação. Além disso, a infecção pode ser um gatilho para a piora de doenças já existentes nos pacientes, e mesmo pacientes que tiveram as formas leves da doença precisam ficar atentos.

Outras alterações duradouras

Outras alterações duradouras da covid-19 envolvem alterações neurológicas tais como a dificuldade de concentração, problemas de compreensão, dificuldades com o raciocínio e julgamento, e problemas na execução de tarefas simples, ambas tidas como manifestações que atingem o sistema nervoso central e periférico, as quais podem ser agudas ou crônicas. Crises de ansiedade, epilepsia, cefaléia, confusão mental também estão entre os sintomas que podem afetar a saúde biopsicossocial do indivíduo a médio e longo prazos. Pesquisas mostram que as sequelas tendem a crescer na parcela de pessoas em que a infecção se torna grave, em especial aqueles que precisam ir para um leito de UTI, usar aparelhos respiratórios e enfrentar uma recuperação que pode levar entre três e seis semanas, sugerindo que podem levar anos para se recuperar totalmente. Muitas sequelas podem deixar as pessoas incapacitadas para voltar ao trabalho ou às atividades normais em um curto prazo. A covid-19 deixa sequelas, ainda:

  • na saúde mental: foram observados casos de alterações neurológicas com manifestações de quadros de demência temporárias, perda da orientação espaço-temporal e alucinações, estresse crônico, além de impactar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos e suas famílias.
  • na fadiga pós-viral: presente em cerca de 40% dos recuperados, deixando a pessoa extremamente cansada e com mal estar.
  • nos pulmões: a covid-19 pode deixar sequelas no tecido pulmonar que é substituído por um tecido de cicatriz, resultado da danificação do órgão. As paredes do pulmão ficam mais grossas e endurecem, prejudicando a flexibilidade e a respiração.
  • no corpo em geral: vários pacientes têm registrado a formação de coágulos sanguíneos em diferentes partes do corpo, e estudos demonstraram casos de coágulos praticamente em todos os órgãos, não apenas concentrados nos pulmões.

Índices de vacinação

A vacinação vem crescendo em muitas partes do país e do mundo. No Brasil, 60,02% da população brasileira já recebeu pelo menos uma dose da vacina, enquanto os percentuais com pelo menos duas doses está em 27,7% da população brasileira. Cerca de 58 milhões de pessoas foram vacinadas e um total de 185 milhões de doses foram aplicadas. Por isso, muitas pessoas têm se sentido seguras o suficiente para retomar as atividades como se estivéssemos em um estado de total remissão do coronavírus, no chamado “efeitos pós-pandemia”.

Efeito “pós-pandemia”

Festas, aglomerações, negligência do uso de máscaras, recusa ao se vacinar e negacionismos diversos: o efeito pós-pandemia se trata de distorcer o momento atual como se já estivéssemos no período pós-pandemia, negligenciando os números diários da doença. Apesar de ser praticada por todas as idades, a volta às atividades em um clima mais ou menos “normal” se concentra nos jovens, que comemoram o fim da pandemia apenas por estarem vacinados. Mas estudos mostram que não é bem assim: embora grande parte das vacinas disponíveis previna casos graves e óbito por covid-19, a proteção contra o coronavírus acontece somente entre duas a quatro semanas após a aplicação da segunda dose. Por isso, quem apenas tomou a primeira dose ainda não teve tempo suficiente para o organismo desenvolver imunidade. Além disso, as vacinas não garantem proteção contra as novas variantes do vírus que estão surgindo, com propagação maior e mais infectabilidade. Manter o distanciamento, a higiene das mãos e usar máscaras ainda é essencial no combate contra o vírus e deve ser motivação da população em geral.

E você, ficou interessado em fortalecer seu equilíbrio e adquirir maior bem estar? Venha para o Aliviamente! Aqui nossos profissionais estão qualificados para ajudá-lo a conquistar mais saúde mental e qualidade de vida. Consulte um psicanalista hoje mesmo e veja os resultados em você!

Referências:

CAVALCANTE, J.R. et al. Covid-19 no Brasil: evolução da epidemia até a semana epidemiológica 20 de 2020. Epidemiol. Serv. Saúde. 2020;29(4).


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 10 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 15 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


Gostou de nosso post? Compartilhe:


Todos os direitos reservados